Em canal no Youtube, o presidente Aires Ribeiro comentou a proposta de “Reforma Administrativa”, enviada pelo Governo Bolsonaro ao Congresso Nacional. Segundo Ribeiro, não se trata de uma reforma, mas de um “projeto de destruição do Estado brasileiro, ampliando de maneira significativa a corrupção no setor público quando permite a contratação de pessoas sem concurso público”. Isso abriria espaço para a contratação de pessoas despreparadas.
“Esse discurso de que essa reforma vai melhorar a eficiência do Estado é enganoso. Nós precisamos ficar atentos. A estabilidade do servidor público é uma garantia de que o serviço público não fique à mercê do gestor, mas da lei”, afirma. Ribeiro denuncia também que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, está no governo para usar o Orçamento público para proveito próprio.
Diante disso, Ribeiro conclama as entidades sindicais e o funcionalismo a pressionar os parlamentares e esclarecer a população sobre esse ataque aos trabalhadores do setor público e ao papel do Estado de garantir serviços públicos de qualidade.
Em outro vídeo (09/07), Aires Ribeiro abordou as atitudes que a Confederação tomará. A primeira questão diz respeito à importância de aproveitar as eleições municipais deste ano para fortalecer candidatos a vereadores e a prefeitos que defendem os trabalhadores e o Estado brasileiro, portanto, contrários à essa reforma. “É um momento oportuno para mandar uma mensagem ao Congresso Nacional, trabalhando para eleger gente comprometida com os serviços e os servidores públicos”. Além disso, a Confederação também se colocou à disposição para tirar dúvidas do sindicalismo e da categoria.
***
Saiba mais sobre a “Reforma Administrativa”:
Reforma Administrativa acena ao mercado e penaliza população, diz Condsef (04/09)
Servidores organizam resistência à reforma administrativa expondo ‘mitos’ do setor público(04/09)
Entenda os principais pontos da reforma administrativa enviada pelo governo ao Congresso (04/09)
Bolsonaro quer destruir papel social do Estado e serviço público (04/09)
Servidor não é culpado dos problemas do Brasil (05/09)
Trabalhadores públicos: Organizar a resistência!, por Marcelo Arias (06/09)
