Sindicato e Movimento Basta avaliam manifestações

O presidente do SindServSV, Edson Paixão, e a diretora Mara Valéria Giangiulio, coordenadora do Movimento Basta na Baixada Santista, debateram, na mais recente live do Sindest Santos, a participação dos sindicatos na manifestação de 24 de julho e as articulações da luta contra a PEC 32.

Além do ato mais recente, Edson relembrou o protesto que teve lugar em São Vicente (12/07), cuja concentração foi na Praça dos Correio, seguida de passeata pelas ruas do Centro, “como uma forma de chamar a atenção da população para o vandalismo que esse governo federal tem feito contra o servidor, o serviço público e a população como um todo”.

“Acredito que, com as lives e indo às ruas, estamos conseguindo mostrar à população que ela é a principal prejudicada pelas ações do Governo Bolsonaro contra os serviços públicos. É nos municípios que a precariedade na educação, saúde e segurança se mostra mais evidente”, afirmou.

Já Mara Valéria lembrou que a atual gestão agregou muitos diretores novos para os quais procuram (o presidente e ela) transmitir “um pouco da nossa experiência”, que, segundo ela, “é pouca, porque quando a gente acha que já viu tudo, aparece um presidente desse: louco e genocida”.

Segundo a dirigente, mais insano é quem ainda o defende, quem ainda não se convenceu de que Bolsonaro não tem condições de seguir na cadeira de Presidente da República. “A gente não poderia se omitir de ir para a rua. Enquanto isso, vamos fazendo nosso papel de incentivar e orientar essa luta pelo impeachment já de Jair Bolsonaro”. Para Mara Valéria, Bolsonaro “é um louco que precisa de prisão urgentemente”.

O bate-papo também teve a participação dos presidentes do SindServ Guarujá, Zoel Siqueira, e do Sindicato de Praia Grande, Adriano Lopes ‘Pixoxó’. Esta live aconteceu no dia seguinte à reunião do Movimento Basta da Baixada Santista com o deputado Orlando Silva (Saiba mais aqui).

Deputado do PSL diz ser contra PEC 32

Já na sexta-feira (23/07), o presidente do SindServ Guarujá, Zoel Siqueira, já havia recebido outro deputado federal, o coronel Tadeu (PSL/SP), que surpreendeu os sindicalistas e servidores presentes, de Santos e Praia Grande, ao dizer que é contrário ao atual texto da PEC 32.

Segundo o deputado Tadeu, a pressão sobre o Congresso Nacional deve ser intensificada para que a PEC 32 possa ser derrotada. Ele disse ser favorável a emendas e ajustes em tópicos mais delicados. “Nenhuma proposta entra de um jeito na Câmara e Senado para sair do mesmo jeito”, disse.