Servidores, na madrugada de hoje (30) o sindicato esteve presente no ato das centrais contra as reformas da previdência e trabalhista.
Sabemos que todos aqui sabem que essas reformas atentam contra nossos direitos e é nosso dever defende-los.
Também temos claro que são vários níveis de consciência. Por isso não nos surpreende que alguns reproduzem, irrefletidamente, as posições dos patrões, verbalizadas abundantemente pela grande mídia.
Nossa intenção é elevar a consciência dos trabalhadores e trabalhadoras, não confronta-las. Temos certeza que, aos poucos, atingiremos esse objetivo.
A organização sindical, nos moldes atuais, é um mecanismo da democracia. Serve para organizar opinião da classe trabalhadora.
Se vivessemos numa democracia, as reformas seriam submetidas a voto popular, através de referendo. Nessa situação, tomaria relevo a atuação sindical, cabalando votos contra as reformas.
Infelizmente, só nos resta a resistência.
Sabemos que a resistência demanda outro tipo de consciência, mais radicalizada. A resistência demanda custos financeiros. Assumir faltas, colocar o emprego a risco no caso da iniciativa privada. São perdas imediatas que nem todos podem suportar.
Por isso, não nos chateia a ausência das pessoas nos atos de resistência. Mas queremos dissolver, através do exemplo, a opinião dos patrões.
A nossa força vem da unidade e da confiança mútua. Apenas juntos conseguiremos resistir ao desmonte das proteções sociais que herdados de outra geração de trabalhadores e trabalhadoras.
Podemos caminhar sozinhos, mas juntos caminharemos sempre melhor.
Nos encontraremos na luta.
