Sindicatos da região batalham em defesa dos servidores

Nesta semana, sindicatos de servidores públicos de Praia Grande e Santos entraram em fase decisiva na defesa das categorias. Em pauta, reforma previdenciária dos servidores e a PEC 32. Na Câmara de Santos, a proposta do governo tucano foi aprovada em duas votações.

“Carrascos do funcionalismo, inimigos dos serviços públicos e enganadores da população”, criticou, Fabio Pimentel, o presidente do Sindicato dos Servidores Estatutários (Sindest), referindo-se aos 15 vereadores que votaram a favor do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30-2021, do prefeito Rogério Santos (PSDB).

Os vereadores Telma de Souza e Francisco Nogueira, ambos do PT, Débora Camilo (PSOL), Audrey Kleys (PP) e Benedito Furtado (PSB) votaram contra o PLC 30/2021. Roberto de Jesus (Republicanos) se absteve nas duas votações. Além do conteúdo, houve críticas à forma como o projeto foi enviado à Câmara, sem discussão prévia. Além de aumentar o tempo de serviço para aposentadoria, a medida reduz o valor do benefício, diminui as pensões de viúvas e dependentes, possibilitando desconto de até 14% nos ganhos dos aposentados.

Votaram contra os servidores: Ademir Pestana (PSDB), Adilson Júnior (PP), Adriano Piemonte (PSL), Augusto Duarte (PSDB), Bruno Orlandi (DEM), Cacá Teixeira (PSDB), Fábio Duarte (Pode), Fabrício Cardoso (Pode), João Neri (DEM), Lincoln Reis (PL), Marcos Libório (PSB), Paulo Miyasiro (PRB), Rui de Rosis (PSL), Sérgio Santana (PL) e Zequinha Teixeira (PP).

Praia Grande

Nesta quinta-feira (30), o presidente Adriano Lopes ‘Pixoxó’ e diretores do sindicato dos trabalhadores municipais de Praia Grande participaram de audiência pública sobre a reforma da previdência dos servidores locais. Pixoxó também abordou a PEC 32/2020, que retira direitos do funcionalismo municipal, estadual e federal, e promove desmonte dos serviços públicos.

Segundo o presidente do Sindicato de PG, a reforma previdenciária municipal para o servidores municipais “tem tudo a ver com a PEC 32”, que prevê regras diferentes, “aumentando ainda mais a distância de valor das aposentadorias entre as diversas funções do funcionalismo”, além da extinção do regime jurídico único de previdência.