No dia 9 de junho, em visita ao Hospital Doutor Olavo Horneaux de Moura (Humaitá), o Sindicato identificou que os servidores estavam recebendo Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – neste caso, máscaras faciais – que não possuíam os registros de inspeção da Anvisa nem do Inmetro, contrariando a legislação vigente. Devido à agilidade da ação sindical, este problema foi resolvido.
De forma imediata, o Sindicato encaminhou um ofício à Secretaria de Saúde requerendo a substituição dos equipamentos de proteção individual que não estiverem em conformidade com as recomendações das autoridades sanitárias e inspecionadas pelos órgãos regulatórios. “Em nome do SindServSV, entramos em contato com uma representante do Conselho Regional de Enfermagem, que havia identificado o mesmo problema naquela unidade. Nossa intenção é atuar em parceria com o Coren em benefício dos trabalhadores”, afirma Rita Bulhões, vice-presidente do SindServSV.
“Vale ressaltar que, em visita de rotina a unidades hospitalares, nossos diretores encontraram máscaras faciais distribuídas pela chefia, sem as condições de proteção descritas na lei. Apesar de vacinados – e não imunes! – os servidores do atendimento de Urgência/Emergência na saúde estão altamente expostos à (re)contaminação [por] Covid-19”, registrou o ofício, assinado pelo presidente Edson Paixão.
Já em reunião com a secretária de Saúde, diretores foram informados que os EPIs (que teriam sido enviadas pelo Governo do Estado) tinham sido substituídos por material adequado às normas técnicas. “Isso mostra a importância da ação sindical para identificar irregularidades nas condições de trabalho da categoria, buscando – sempre que possível – atuar em conjunto ou em paralelo com outros órgãos, se for no interesse dos trabalhadores e das trabalhadoras”, ressalta Rita. Em visitas diárias aos setores, o SindServSV segue em defesa das condições de trabalho da categoria.
