Nesta terça-feira (16), dezenas de profissionais da enfermagem se reuniram com dirigentes do SindServSV para criticar problemas nas condições de trabalho nas unidades de saúde do município (Hospital Municipal. Maternidade, UBS’s, entre outras).
O estopim da insatisfação foi a ordem da secretária de Saúde, Michelle Santos, que restringiu o horário de almoço a 1 hora, conforme a legislação. O problema é que há diversas questões que passam à margem da legalidade, como a falta de instalações adequadas à alimentação dos servidores e o excesso de jornada de trabalho causado pelo quadro insuficiente de profissionais.
“A Sesau pretende regulamentar o horário de almoço, enquanto existem diversas outras questões – até mais graves – que estão pendentes e pedem soluções urgentemente”, critica Rita Bulhões, vice-presidenta do Sindicato.
Em razão das necessidades dos pacientes, muitas vezes, essa situação faz com que profissionais se vejam obrigados a realizar funções que escapam às suas atribuições.
Outra questão bastante sentida é o assédio moral das chefias, que tornam as condições de trabalho ainda mais difíceis de suportar. “O Sindicato, inclusive, está na luta por uma legislação que enfrente o assédio no serviço público”, afirma Rita Bulhões.
A valorização da enfermagem é uma luta permanente deste sindicato, pois significa reconhecer servidores e servidoras que, apesar das dificuldades crônicas da gestão pública e somadas aos desafios da pandemia, desempenham trabalho árduo para oferecer serviços públicos de qualidade à população. “Vale ressaltar que o Sindicato já encaminhou ofício à Sesau, solicitando reunião com a secretária para apresentar as reivindicações”, informa a vice-presidenta.
