“A sensação é que agora vai!”, disse o psicólogo Felipe Galvão, após o primeiro encontro da setorial dos demais profissionais da saúde. “Servidor e Sindicato amadureceram, com todos focados nos pontos que nos une na construção de proposta equilibrada e sensata. Seguimos na luta por valorização”. Essa setorial foi realizada nas noites de terça e quarta-feira (26 e 27/09), a exemplo de outras reuniões, para oferecer chance em dobro de participação de servidores.
A diretora Danielle Rabelo afirmou que “o atual governo tem como decisão política não priorizar os servidores, na destinação de orçamento, apesar de estar claro que existe espaço para isso”. Para o diretor Arthur Godoy, é hora de cobrar compromisso para que a categoria seja prioridade. “A nossa pauta é uma luta sindical, mas também envolve aspectos políticos”.
“Somos parte de um processo político com questões próprias do funcionalismo público, que executa serviços públicos essenciais à população. Antes da Constituição de 1988, servidores públicos não podiam ter sindicato. Hoje, apesar das limitações ao direito de greve, temos liberdade de organização. Nosso sucesso depende da nossa pressão”, afirmou o secretário geral Marcelo Arias.
Segundo o dentista Odilon Mendes, a reunião setorial foi importante para mostrar a insatisfação e reconhecimento financeiro funcionalismo público. O colega Ubiratan Menezes Benassi concorda e afirma que “os profissionais da odontologia se sentem desprestigiados pela Administração”. Dentistas e auxiliares de saúde bucal estiveram presentes em maior número na setorial de profissionais da saúde.
Para a auxiliar de saúde bucal Jaqueline Gonçalves, seus colegas de profissão “estão organizados e empenhados em estar sempre presentes”. Ela reconhece que a eventual não participação inviabilizaria a conquista do reconhecimento tão almejado. “Não vamos mais abaixar a cabeça. Vamos pra cima!”, garantiu Jaqueline. Na terceira semana, segundo a diretoria, mais de 500 servidores já passaram pelas setoriais.
