Desde a suspensão da greve, o Sindicato busca acordo pelo pagamento integral dos salários com reposição das horas não trabalhadas na greve, porque é o que a legislação possibilita.
No ofício 017/22, o Sindicato reivindicava imediato pagamento dos valores não depositados e que a anotação dos dias não trabalhados seja devidamente feita sob a justificativa de GREVE, conforme orientação do entidade e da própria Secretaria de Gestão à época.
Em busca de resposta, o SindServSV encaminhou ofício (nº 018/22) no dia 12 reforçando essas questões, em defesa dos salários dos participantes da greve é justa, legal e legítima.
Na medida do possível…
Mas a Administração insistiu em manter os descontos, por isso o Sindicato defendeu em reunião e ofício o parcelamento — reforçando a reivindicação de vários servidores. “A negociação tem sido complexa e, às vezes, tensa, mas o diálogo avançou com essa proposta”
Então, após os descontos de março, a Administração resolveu pagar abril normalmente e conceder o parcelamento (maio, junho e julho). Como já publicado, a confirmação oficial da Administração veio, por meio do ofício nº130, da Secretaria de Gestão, recebido pelo Sindicato em 28 de abril.
Luta continua
Em abril, o pagamento dos salários foi feito de forma integral e sem quaisquer descontos de benefícios, o que deu algum alívio aos servidores grevistas. Ciente de que isso não é suficiente, a prioridade do Sindicato continua sendo reivindicar da Administração o pagamento integral com reposição das horas.
Em maio, a Prefeitura retomou os descontos nos salários dos servidores que participaram da greve. “Apesar dos nossos esforços, o parcelamento foi a única possibilidade, até agora, que a Administração aceitou dentro das negociações. As conversas seguem”, ressalta Edson Paixão.
