Dirigentes abordam assédio moral no serviço público

No Papo de Quinta desta semana, os diretores Marcelo Arias e Júlio Cezar comentaram sobre os principais assuntos da semana, como sempre, em Ação Sindical, Política Municipal e Conjuntura Nacional. Em meio ao feriado prolongado, esta semana não gerou informação nova da Campanha Salarial. “Ainda não há reunião marcada com o Prefeito, pois estamos aguardando a contraproposta”, afirmou Júlio.

As situações de assédio moral foram as principais demandas da semana. “Quando ficamos sabendo, buscamos mediar os conflitos, especialmente quando os gestores também são servidores”, disse Arias. Os dirigentes lembram que, para vários servidores, o local de trabalho é considerado a segunda casa. “Por isso, não pode ser um ambiente que prejudique a saúde mental do servidor ou servidora”, defendeu.

O secretário geral Marcelo Arias ressaltou que o Sindicato também é lugar de acolhimento. “Você, colega, que se sente vítima de alguma situação, fique a vontade para nos procurar”, disse. Eles também recordaram que o enfrentamento ao assédio moral no serviço público era um dos itens da plataforma de campanha eleitoral do atual prefeito. Para Júlio Cezar, uma lei anti-assédio (pendência deste governo) deve ter como linha mestra o princípio da impessoalidade, por meio do qual se avalia o profissionalismo ao invés das características pessoais.

Síndrome de Burnout

O assédio moral pode contribuir ao desenvolvimento da síndrome de Burnout, causado pelo estresse crônico fruto do trabalho. Esgotamento físico e mental, a perda de interesse no trabalho, depressão e ansiedade são alguns sintomas.Desde 1º de janeiro, a síndrome de Burnout consta, na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), como uma doença relacionada ao emprego.O Papo de Quinta é transmitido sempre às quintas a partir das 18h. Até a próxima semana. Confira ou reveja o programa desta semana na íntegra: