Centrais sindicais se reúnem com presidente do Senado para tratar da contribuição negocial

Na última terça-feira (19), dirigentes sindicais se reuniram com o presidente do senado, Rodrigo Pacheco, para tratar da contribuição negocial, que pretende estimular o fortalecimento da negociação coletiva, reformular o atual novo modelo de financiamento dos sindicatos e promover uma reforma sindical. 

A proposta da contribuição negocial refere-se a taxa assistencial cobrada apenas no fechamento de acordos coletivos pelo sindicato. O argumento é baseado no entendimento de que todos os trabalhadores usufruem da negociação coletiva, na qual hoje é custeada apenas pelos trabalhadores sindicalizados. 

Acontece que hoje está em vigor a contribuição assistencial, com possibilidade de oposição informada pelo trabalhador, e no senado, tramitando diversas matérias sobre o assunto, que podem prejudicar a atuação sindical.  

O posicionamento do presidente do senado é de aguardar que haja um consenso entre trabalhadores, governo e parlamentares. 

SÃO VICENTE 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de São Vicente, Edson Paixão, nada mudará para o servidor público de São Vicente: “Vamos aguardar a lei que regulamentará esta contribuição negocial para nos posicionarmos e informamos o nosso servidor.” 

A respeito da contribuição assistencial, que está em vigor hoje no país, o SINDSERVSV já manifestou publicamente que não solicitará a cobrança.