Na manhã desta quinta-feira (17/03), 150 associados e cerca de 100 servidores não associados participaram da Assembleia Geral, que rejeitou a proposta de 1,8% de reposição salarial da Prefeitura de São Vicente. Por ampla maioria de servidores associados e com apoio de vários servidores presentes, a continuidade da greve – que entrou em seu 8º dia – foi aprovada por contraste visual. A assembleia também aprovou convocação de manifestação na porta da Câmara.
Após a assembleia, a Comissão de Greve, com a participação ampliada a outros servidores, discutiu formas e métodos de intensificar o diálogo nas bases com o objetivo de ampliar o movimento grevista.
Compromisso
Durante a manifestação, a partir das 14h, na entrada do estacionamento da Câmara, por onde os vereadores entram, os servidores reivindicavam a não votação da atual proposta do governo Kayo Amado, que tinha sido novamente reprovada em assembleia algumas horas antes. O ato foi motivado pela possibilidade de que o prefeito já tivesse encaminhado à Câmara, mas os parlamentares disseram aos servidores que isso ainda não aconteceu.
Como resposta ao ato, o vereador Johnny Sasaki, em nome dos demais parlamentares, autorizou a entrada de um grupo de oito servidores – membros da comissão de greve – para conversar sobre a reivindicação dos servidores. Segundo os integrantes da Comissão de Greve que participaram da conversa, os vereadores se comprometeram a não votarem nenhuma proposta vinda do Governo, antes de se reunirem com o comando do movimento.
No entanto, os vereadores não se comprometeram com nenhum percentual de reposição salarial, sem antes se reunirem também com o prefeito por meio de uma comissão parlamentar. O objetivo desse grupo seria ajudar a categoria a sair dessa encruzilhada, como facilitadores das negociações.
Movimento continua
Nesta sexta-feira (18/03), a partir das 8h, novo ato está sendo convocado para a porta da Prefeitura. A partir de amanhã começa um cronograma de de visitação aos trabalhadores em seus locais de trabalho.
