Nesta quarta-feira (23/02), em mais uma rodada de negociação, o governo insiste em alegar que o Tesouro do município chegou ao limite e não consegue avançar a uma proposta que atenda a reivindicação da categoria. Em seguida, reunião da diretoria do SindServSV definiu a convocação da próxima assembleia.
Quase uma reprise da reunião anterior, o Sindicato rebateu ao afirmar que, em 2021, houve crescimento da arrecadação e que, portanto, o governo tem margem para trabalhar em uma proposta razoável, caso haja vontade política. Está mais do que evidente que os servidores público municipais não estão entre as prioridades da Administração Municipal.
Os representantes do governo ainda apresentam os impactos do ano mais grave da pandemia, 2020, como desculpa. No entanto, o Sindicato contra-argumenta de que não houve redução de receita entre os anos de 2019 e 2020. Ou seja, dinheiro tem, só não há o interesse em valorizar quem segura as pontas do atendimento à população: os servidores públicos municipais de São Vicente.
Diante dos sucessivos e repetitivos argumentos, o Sindicato reafirmou à Administração a necessidade de formalizar uma proposta escrita até o fim de semana para que a categoria, já com a paciência esgotada, possa tomar sua decisão coletivamente (em assembleia geral) sobre as medidas a serem adotadas. Assim que recebermos a proposta oficial faremos a divulgação.
Assembleia Geral
O SindServSV está convocando para 3 de março, a partir das 18h30, a Assembleia Geral, com o objetivo de apreciar a proposta oficial prometida pela Administração e debater possível paralisação. Lembrando que, se a paciência da categoria já se esgotou, a data-base também está chegando ao fim. Em março, na assembleia, estará nas mãos dos servidores dizer se aceita ou não e decidir como irá reagir.
