Na setorial de quinta-feira (05/10), técnicos de compras, engenheiros, arquitetos, analistas de sistemas e operadores de sistemas aprovaram os itens de caráter geral e também dialogaram sobre as suas questões específicas de maneira produtiva e lúcida.
A reformulação de plano de carreira, o debate sobre as contradições de papeis entre servidores e comissionados, a correção das disparidades entre competes e remuneração foram algumas questões abordadas na reunião.
Os profissionais, inclusive, sistematizaram as próprias demandas e incluíram como contribuições à Pauta de Reivindicações. Mais uma vez, assédio moral e sexual foram objeto de conversa, temas que foram bandeira de campanha eleitoral do atual governo municipal, mas que foram abandonados e iniciativas de membros da Administração abortadas por meio de demissões.
Segundo o secretário geral Marcelo Arias, o desafio é “saber identificar o que é assédio e, o mais difícil, denunciar e comprovar o assédio porque vítimas e testemunhas têm medo”. O Sindicato orienta a ingressar com reclamação no protocolo oficial de assédio e procurar seu o departamento jurídico.
Por isso, a diretora Danielle Rabelo alerta sobre a importância de juntar elementos sobre todos os aspectos do trabalho do servidor por meio do registro de sua vida funcional, inclusive não ter receio de entrar com processos administrativos quando necessário. “Precisamos ter responsabilidade e maturidade funcional. Toda nossa realidade está baseada em processos, pois são formas de relato do servidor da sua rotina”.
A alta rotatividade e evasão nos cargos do funcionalismo público municipal também estiveram em debate na setorial, questões que apenas podem ser solucionadas pela recuperação salarial e valorização da categoria por parte da Administração Municipal.