Uma esperança para a Caixa de Saúde

Muito esforço e insistência para preservar nosso maior patrimônio. E impedir que algum dia volte a ser ‘caixa de bagulho’.

 

Como já era de conhecimento da categoria, o Sindicato vinha buscando formas de garantir a vontade dos servidores na Caixa de Saúde: mudanças no modelo de gestão, inclusão dos cônjuges, melhoria nos serviços.

Após muita insistência, muito diálogo e muita conversa, conseguimos construir um projeto de gestão que atende, em médio prazo, os interesses da categoria. Esse projeto se materializa a partir de mudanças nos marcos legais da Caixa que foram aprovados na noite de quinta-feira (12) na Câmara Municipal.

A primeira e importante mudança é no processo de gestão. Atualmente o cargo de Superintendente é cargo de livre provimento do Sr. Prefeito, o que faz com que a caixa seja submetida a gestões problemáticas e sem compromisso com os servidores. A lei da caixa foi modificada de forma a garantir a presença majoritária dos servidores e suas entidades representativas no Conselho de Administração. Além disso, a gestão do superintendente passará a ter mandato fixo, com o mesmo sendo nomeado dentre os membros do Conselho.

Outro avanço significativo se deu no financiamento. A partir de Janeiro de 2020, a prefeitura aumentará sua contribuição para a Caixa de Saúde, passando de 3% (três por cento) para 4,5% (quatro e meio por cento) da folha salarial. Os Servidores, ativos, inativos e pensionistas, também atualizarão sua contribuição para o mesmo percentual, mas se forma mais suave, sendo 1% (um por cento) da remuneração em fevereiro e mais 0,5% (meio por cento) em julho. A contribuição dos servidores, aposentados e pensionistas continuará sendo muito menor do que a de qualquer plano de saúde.

O Conselho de Administração, renovado, passará a ter caráter deliberativo e será responsável pelas adaptações necessárias no fluxo de serviço e nas contratações necessárias para poder voltar a receber as inscrições facultativas de cônjuges ou companheiros(as).

Além disso, com a ampliação das receitas, a Caixa conseguirá sanear dívidas passadas, zerar a fila de espera por cirurgias e procedimentos complexos, ampliar o atendimento para o período noturno, melhorar o serviço ambulatorial e projetar mudanças necessárias para melhorar o atendimento. E, o mais importante, livre das flutuações políticas que tanto nos prejudicaram na última década.