Orçamento deficitário da Caixa de Saúde precisa ser reparado, mas servidores querem atendimento em São Vicente
Desde o começo do governo Pedro Gouvêa, o SindServSV colocou a Caixa de Saúde como prioridade.
Uma das exigências para o fim da ‘greve da virada’ era a garantia da regularidade nos repasses para a Caixa de Saúde. Vale lembrar que, durante o governo Bili, muitas vezes o desconto efetuado de nossos salários não chegou aos cofres da Caixa, gerando um passivo enorme e o descredenciamento de diversos serviços, inclusive hospitalares.
A regularidade dos repasses foi bastante importante para que a Caixa voltasse à uma situação de normalidade nos atendimentos.
Entretanto, o reajuste salarial não tem acompanhado o aumento dos serviços de saúde. A Caixa tem se equilibrado sobre um déficit mensal de R$400 mil em média e volta a gerar descontentamento nos médicos e clínicas conveniadas e ameaças de descredenciamento.
Vários cenários têm sido estudados pelos Conselhos de Administração e Fiscal. Para garantir a regularidade do atendimento sem bloqueios e sem limitações – como as que ocorrem na CAPEP/Santos, por exemplo, em que os servidores só podem tirar duas guias de consultas ou exames por mês – as receitas da Caixa precisam ser ampliadas. A prefeitura têm aceitado aumentar sua contribuição, mas, para manter a paridade, os servidores ativos e inativos também precisarão contribuir mais.
Sabemos que os valores que pagamos para a Caixa (3% da remuneração) são inferiores, na maioria das vezes, ao que pagaríamos em planos comerciais. E sabemos, também, que a Caixa é um patrimônio dos Servidores Públicos que precisa ser preservado.
Nossa categoria, ao longo dos anos, têm reivindicado a inclusão de cônjuges na condição de dependentes. E também têm reivindicado maior participação e controle sobre a Administração da Caixa de Saúde. Temos insistido nesses dois objetivos.
Além disso, é comum ouvir dos colegas que “é melhor pagar um pouquinho mais, mas precisamos de melhoras de verdade”.
Ainda não estão concluídos os estudos e propostas finais, mas é importante saber que temos perseguido as reivindicações muitas vezes aprovadas em Assembleias e que estamos lutando para garantir uma porta de Pronto Atendimento noturno na cidade de São Vicente; melhorias nos fluxos de atendimento; zerar a fila de espera por procedimentos cirúrgicos e de alta complexidade; melhor acolhimento no atendimento oncológico; e, principalmente, maior controle e transparência sobre os contratos e procedimentos da Caixa de Saúde.
Em breve, teremos mais notícias. Fiquem atentos e nos ajudem na luta por uma Caixa de Saúde cada vez melhor!
