Sindicato exigiu condições de segurança para os agentes de trânsito continuarem a operação “siga-e-pare” na Ponte dos Barreiros.
As condições físicas deterioradas da Ponte dos Barreiros são um dos problemas atuais que a cidade enfrenta. Com o ‘jogo de empurra’ feito pelas autoridades locais e estaduais, ambas evitando assumir a responsabilidade, quem sofre é a população vicentina e os servidores.
Um dos itens do Termo de Ajustamento de Conduta, assinado entre Ministério Público, Estado e Município, envolvia uma operação que tem por resultado esperado diminuir o peso sobre a estrutura da ponte, durante os horários de grande fluxo. A operação ‘siga-e-pare’ foi implantada e operada pelos Agentes de Trânsito, com participação da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Viralizou, na noite de quarta feira, um vídeo feito por uma munícipe que tinha sido assaltada à mão armada na fila provocada pela operação. O vídeo mostrava a insegurança à qual os servidores públicos também estavam submetidos. A imprensa local noticiou e também cobrou atitudes das autoridades.
A partir da mobilização dos agentes, o presidente do Sindicato, Edson Paixão, entrou em contato com o Sr. Prefeito que respondeu, após consultado o jurídico da prefeitura, que estava ordenando a interrupção da operação.
O episódio demonstra como é importante que os trabalhadores, organizados em sindicato, reivindiquem condições seguras para trabalhar. O destino dos servidores é o destino da população.
