Sindicato cobra pagamento de compromissos atrasados

Na noite dessa terça feira (19) a diretoria executiva do sindicato reuniu-se com o Prefeito Pedro Gouveia para cobrar o não cumprimento dos compromissos assumidos com o pagamento das verbas salariais atrasadas (férias, horas extras, rescisórias e outras).
O prefeito explicou a atual situação financeira da cidade. Em resumo, segundo ele, a prefeitura voltou a gastar menos do que arrecada, o que gera superávit contábil. Mas isso não quer dizer que consegue pagar todas as dívidas.
O servidor já sabe disso, e sente na pele esse problema. A prefeitura continua nos devendo muita coisa. Lembramos ao prefeito que a categoria tem mantido a cidade funcionando apesar dos graves problemas de infraestrutura.
Ao começar a sua gestão o prefeito Pedro Gouveia selou um acordo com a categoria através do Sindicato. Manter os pagamentos em dia e ir quitando aos poucos as dívidas que existiam. O Sindicato é, portanto, fiador desse acordo entre categoria e prefeito.
Sem cumprir sua parte no acordo, a prefeitura perde sua credibilidade junto à categoria. Isso pode trazer enorme prejuízo à cidade, como já testemunhamos em passado recente. Sem um cronograma exequível de pagamentos, que seja cumprido, a via judicial passa a ser a melhor forma para que os servidores façam valer os seus direitos. E o Sindicato, esvaziado do seu poder de negociação, estará pronto para apoiar seus associados nessa empreitada.

Outras cobranças

Além das cobranças sobre atrasados, o Sindicato cobrou a convocação imediata das eleições para a CIPA. Já foi feita nova regulamentação, mas a eleição precisa ser convocada para que a CIPA volte a funcionar. A CIPA é importante para pressionar a prefeitura por melhores condições de trabalho, com equipamentos, veículos, assessórios e instalações prediais em boas condições de uso. Apresentamos denúncias escritas por más condições de equipamentos, viaturas e instalações prediais em unidades da saúde, guarda e trânsito.
Também questionamos os atrasos no pagamento do vale transporte. A Secretaria da Fazenda alega morosidade processual por parte das empresas. O Sindicato pediu que os pagamentos fossem antecipados de forma a contornar essa morosidade.