Servidores aprovam Estado de Greve

Nesta sexta-feira (14/01) à noite, o SindServSV reuniu mais de 150 servidores para debater sobre a situação da Campanha Salarial. De forma unânime, em assembleia, os servidores aprovaram a entrada em Estado de Greve, um período especial de mobilização.

A insatisfação do funcionalismo tem origem em várias questões acumuladas: tabela salarial e o quadro de pessoal defasados – obrigando os servidores a trabalharem em dobro; conjunto de dívidas trabalhistas (desde 2016), especialmente com aposentados e horas extras, sem plano de pagamento, e a ausência de proposta de reajuste do Prefeito só contribuiu para aumentar a indignação do funcionalismo, que se vê também pressionado pelo recrudescimento da pandemia neste início de 2022.

Enquanto isso, sem reajuste, o poder de compra é brutalmente corroído pela inflação, somado ao fato de que a cesta básica da categoria não garante a compra do mês. “A categoria reafirmou que 0% de reajuste é inaceitável e interpreta o silêncio do Prefeito como sinal de intransigência e desrepeito com os servidores, que seguem trabalhando, muitas vezes, às custas da própria saúde e de familiares – em alguns casos, da própria vida – durante a pandemia”, afirmou Edson Paixão, presidente do SindServSV.

Agende-se

Sob Estado de Greve, os servidores intensificam as ações e ingressam em etapa crucial na luta por reajuste salarial. Conforme a Lei 7.783 de 28 de junho de 1989 (a Lei de Greve), apenas se frustradas todas as tentativas de negociações até a próxima data-base (fevereiro de 2022), a qualquer momento os trabalhadores poderão deflagar uma greve.

Os servidores aprovaram também uma agenda de mobilização e atos até o fim de janeiro e começo de fevereiro. A categoria tem encontro marcado para expressar sua insatisfação nas inaugurações de 22 de janeiro; na porta da prefeitura, dia 25, às 15h; na Câmara Municipal, dia 3 de fevereiro, às 14h.

A assembleia geral foi transmitida ao vivo nas redes sociais do Sindicato: