O caso do Policial Militar, Juliano Ritter, assassinado neste domingo com um tiro na cabeça, em São Vicente, chocou a sociedade vicentina. Mas não é de hoje que o Sindicato denuncia a falta de segurança na Ponte dos Barreiros, algo que prejudica não só o trabalho dos servidores bem como o dia a dia da população.
“Não é um caso isolado e é uma crônica de tragédia anunciada. O local em questão está se tornando zona de guerra entre as corporações da ordem e facções organizadas para o crime”, ressalta, via ofício protocolado na terça-feira (01/12), o presidente Edson Paixão, acrescentando que “as corporações não armadas presentes no local (Guarda Civil Municipal e Segurança Viária) se tornaram alvos móveis, sem a mínima condição de se defender”.
Por isso, o Sindicato defende que o Município deve possuir sua própria força de segurança (patrimonial, ostensiva e viária) armada, equipada, treinada, com carreira bem definida e competências claras. No contexto do confronto entre o crime organizado e as forças de repressão estatal, o presidente do SindServSV ressalta que “manter servidores civis desarmados, sem treinamento, sem equipamentos, sem comunicação, sem itens de defesa e em condições de trabalho indignas no centro do palco desse confronto dá a exata medida da desvalorização a que esses trabalhadores e trabalhadoras são submetidos”.
Reivindicações
Ponte dos Barreiros/Agentes de Trânsito
- Instalação de semáforos
- Base operacional fixa, em alvenaria e com sanitização, em altitude superior à via para garantir a proteção aos Agentes de Trânsito
Guarda Civil Municipal
- Reforma da Lei nº 430, que instituiu a GCM – SV
- Criação do Estatuto e de um plano de carreiras
Agentes de Autoridade de Trânsito
- Revisão da legislação que institui a profissão
- Plano de carreira para agente de trânsito