Insegurança afeta trabalho em unidade de saúde

As diretoras Rita Bulhões e Sheyla Monzillo, em vistoria ao CAPS II “Domingos Stamato”, presenciaram a situação de calamidade do serviço em razão dos furtos constantes. Em razão do furto do registro de água e encanamentos, houve alagamento generalizado que impossibilitou o funcionamento do serviço. O CAPS II está sem luz elétrica, telefone e fornecimento de água desde segunda-feira (20).

Comprometidos com os usuários, os servidores e as servidoras seguiam realizando o atendimento em meio às dificuldades estruturais, como a falta de equipamentos eletrônicos, mobiliário e porta danificadas e prontuários encharcados.

“Essa unidade sofre constantes furtos de encanamento, fiação elétrica e diversos equipamentos. A população estava sendo recebida praticamente no lado externo do CAPS II, em uma situação completamente insalubre”, salienta Sheyla Monzillo.

Em diálogo com a equipe do CAPSII, o Sindicato já cobrou alguma solução da Secretaria de Saúde, que solicitou ao Departamento de Obras a cessão de uma sala do antigo prédio do “Tripulantes do Futuro” para atendimento médico. O prédio fica próximo à Ponte dos Barreiros, no final da Avenida Nações Unidas (Vila Margarida).

No entanto, os dirigentes sindicais afirmam que a insegurança afeta diversas unidades de saúde em São Vicente. “As unidades precisam de vigilância 24h, não dá mais para o patrimônio público ser depredado nem os servidores trabalhando dessa forma”, afirma o diretor Julio Cezar.

“Parabenizamos a equipe do ‘Stamato’ por darem o melhor de si para manter o atendimento, enfrentando esses problemas cotidianamente. Apesar de tudo, além da desvalorização salarial, o servidor ainda trabalha com carinho e amor à população”, ressalta Sheyla. “Mas, essa situação não pode continuar, a Prefeitura tem que investir na segurança das unidades, dos servidores e da população”, conclui.

Confira algumas fotos do local: