Categoria mantém resistência sob sol e chuva

No 6º dia de greve, os servidores continuam a mobilização em defesa da reposição salarial, cuja recente proposta do Governo Kayo (1,8%) está distante de cobrir as perdas inflacionárias nos últimos dois anos.

Desde o início da greve, o SindServSV monta uma tenda na frente da Prefeitura, onde são dispobilizados café, bolacha, água e frutas para os trabalhadores paralisados, ou seja, com o objetivo de dar suporte à paralisação.

Além disso, o Sindicato está organizando listas diárias de presença que serão conferidas com as folhas de ponto posteriormente. Isso serve para que o Sindicato possa lutar para recuperar descontos de dias paralisados de cada trabalhador, pois, assim, a entidade poderá comprovar a presença do trabalhador no movimento de sua categoria.

No entanto, a partir das 10h, mesmo sob o castigo do Sol, os servidores e as servidores não se desanimaram e resolveram ocupar Rua Frei Gaspar, na esquina com a Rua Tibiriçá, com o apoio de agentes de trânsito, que desviaram o trânsito.

Com microfone aberto, e por meio de apitaço, panelaço, declamação de poema, trabalhadores e lideranças sindicais cobraram do Prefeito respeito à categoria e denunciaram as perseguições e a prática de assédio moral, que, os servidores relatam, têm se intensificado.

A Prefeitura disse à imprensa, na edição de hoje do jornal A Tribuna, que estuda uma nova proposta de reajuste salarial e que pretende enviar ainda nesta semana ao Sindicato. Segundo o comando de greve, o movimento grevista continua até que o Governo Kayo Amado ofereça uma proposta justa de reposição salarial, a ser apreciada em assembleia geral.

Nesta quarta-feira (16/03), o ato unitário e regional convocado pelo SindServSV e pela Comissão de Greve, às 16h30, em frente ao Paço Municipal, reunirá sindicatos, movimentos sociais e organizações da Baixada Santista contra as perseguições, o assédio moral e em defesa do direito de greve.